Um estudo sobre as orações subordinadas adjetivas:
Deus, que é nosso pai, nos salvará.
Valério, que nasceu rico, acabou na miséria.
Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho.
Alguém, que passe por ali a noite, poderá ser assaltado.
OBS.: as explicativas são isoladas por pausas, que na escrita se indicam por vírgulas.
Os animais que se alimentam de carne chamam-se carnívoros.
As pessoas a que a gente se dirige sorriem.
Há saudades que a gente nunca esquece.
Isaac Velame.
RELATO PESSOAL - REDAÇAO
- As orações subordinadas adjetivas são as que exercem, como os adjetivos, a função de adjunto adnominal.
- Explicativas: explicam ou esclarecem, à maneira de aposto, o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualidade que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação. Exemplos:
Deus, que é nosso pai, nos salvará.
Valério, que nasceu rico, acabou na miséria.
Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho.
Alguém, que passe por ali a noite, poderá ser assaltado.
OBS.: as explicativas são isoladas por pausas, que na escrita se indicam por vírgulas.
- Restritivas: restringem ou limitam a significação do termo antecedente, sendo indispensáveis ao sentido da frase. Exemplos:
Os animais que se alimentam de carne chamam-se carnívoros.
As pessoas a que a gente se dirige sorriem.
Há saudades que a gente nunca esquece.
Isaac Velame.
RELATO PESSOAL - REDAÇAO
E um relato pessoal de uma experiência própria, que já tenha
vivido ou presenciado
•
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OBJETIVOS DO GÊNERO
–
Memorização e documentação de ações humanas,
sentimentos e impressões.
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CAPACIDADES DE LINGUAGEM DOMINANTES
–
Representação pelo discurso de experiências
vividas, situadas no tempo e no espaço, e apresentação de impressões.
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SEQÜÊNCIAS TIPOLÓGICAS PREDOMINANTES
–
Descrição + narração + argumentação (apresentar
reflexões sobre o tema)
•
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Situações vivenciadas por uma pessoa
(individualmente ou não), relacionadas com períodos específicos da sua vida
(infância, adolescência, adulto...),
•
Identificação do relator como sujeito das ações
relatadas e experiências vivenciadas.
•
Apresentação das ações, seqüenciando-as
temporalmente, estabelecendo relação com o tema/espaço/período focalizado no
texto, explicitando sensações, sentimentos, emoções provocados pelas
experiências
•
Encerramento, pontuando os sentimentos, efeitos,
repercussões das ações relatadas na vida do relator e dos envolvidos.
•
A
experiência vivenciada por uma pessoa pode ou não envolver terceiros,.
PORTUGUES - RESUMO DO LIVRO DOM QUIXOTE DE LA MANCHA:
De tanto ler histórias de cavalaria, um ingênuo fidalgo espanhol passa a acreditar piamente nos efeitos heróicos dos cavaleiros medievais e decide se tornar, ele também, um cavaleiro andante. Para tanto, recorre a uma armadura enferrujada que fora de seu bisavô, confecciona uma viseira de papelão e se auto-intitula Dom Quixote de La Mancha. Como todo cavaleiro, ele precisa de uma dama a quem honrar. Elege então uma lavradora que só conhece de vista e a chama de Dulcinéia. Depois de tomar essas providências, monta em seu decrépito cavalo Rocinante e foge de casa em busca de aventuras.
Após um dia inteiro de caminhada sob o sol, depara com uma estalagem, que em sua mente perturbada se converte num castelo, onde pede para ser ordenado cavaleiro pelo estalajadeiro, que quase não consegue conter o riso. No dia seguinte, ao investir contra o grupo de comerciantes que vê como adversários, cai de rocinante e tem seu corpo moído por pauladas. Um conhecido da aldeia encontra o cavaleiro, entre gemidos e lamentos, e o conduz novamente à sua casa. Seguindo aos conselhos do Pe. Tomás e do barbeiro Nicolau, a ama e a sobrinha queimam seus livros e lacram a porta da biblioteca.
Enquanto todos acham que a estratégia da destruição dos livros havia sido um sucesso, Dom Quixote, pensando tratar-se de uma magia de algum cruel feiticeiro, resolve voltar à aventura, agora acompanhado do escudeiro Sancho Pança: um ingênuo e materialista lavrador, que aceita seguir o fidalgo pela promessa de uma ilha para governar.
As viagens se sucedem sob a alucinação de quem está vivendo no tempo da cavalaria. Em suas andanças, Dom Quixote encontra moinhos de vento que confunde com gingantes. Arremete contra um dos moinhos, cujas pás, devido a um vento mais forte, lançam o cavaleiro para longe. O escudeiro socorre seu mestre. Dom Quixote não dando o braço a torcer, diz que o feiticeiro, ao notar que o cavaleiro estava vencendo, transformou os gigantes em moinhos.
Mas adiante confundindo dois rebanhos de carneiros com exército de inimigos, avança contra os animais e mais uma vez é surrado, pelos pastores; além de ser pisoteado pelas ovelhas. No chão em meio ao estrume dos animais, ferido e desdentado, recebe do escudeiro a alcunha de O Cavaleiro da Triste Figura.
No desejo de combater as injustiças do mundo e homenagear sua dama, o nobre e patético personagem segue viagem enfrentando situações supostamente perigosas e sempre ridículas: imagina gigantes em rodas-d`águas; vê um cavaleiro de elmo dourado em um barbeiro; ajuda criminosos a fugirem, pensando estar libertando escravos. De suas desventuras, restam-lhes sempre os enganos, as surras, as pedradas e as pauladas.
À beira da estrada, o cavaleiro da triste figura e seu fiel escudeiro encontram abrigo e deparam com o Pe. Tomás e o barbeiro Nicolau, amigos da aldeia onde moram e que estão à sua procura. Os dois convencem Sancho a ajudá-los e acabam levando, mais uma vez, e agora enjaulado, Dom Quixote para casa. Lá, cansado doente e abatido pelos reveses e pelas surras que levara, o fidalgo sossega. Até receber a visita do bacharel Sansão, que traz consigo um livro narrando as estranhas aventuras de Dom Quixote. Com a fama, o cavaleiro tem seu espírito aventureiro revigorado e mais uma vez, convencendo Sancho Pança a companhá-lo, parte para a estrada, ainda guiado pelo amor de Dulcinéia, e pelo desejo de vencer o perverso feiticeiro e, com ele, as injustiças do mundo.
Em Toboso, à procura de sua amada, Dom Quixote encontra três lavradoras montadas em asnos, carregando repolhos para o mercado. Sancho diz que se trata de Dulcinéia e suas damas de companhia, tentando convencer Dom Quixote. Ao se ajoelhar diante de sua sonhada dama, o cavaleiro leva uma repolhada na cabeça. Sancho diz se tratar de um anel de esmeralda enfeitiçado em repolho, e Dom Quixote guarda a “prenda” na bolsa, duvidoso, todavia satisfeito.
Disfarçado em cavaleiro dos Espelhos, o baixinho Sansão desafia Dom Quixote, no intuito de levá-lo para casa e, com isso, agradar a sobrinha do fidalgo. Mas, traído por seu cavalo, que prefere comer grama ao duelar, perde o combate. Adiante, Dom Quixote encontra um duque e uma duquesa que, por já terem lido o livro com suas aventuras, resolvem se divertir à custa da dupla: disfarçado em feiticeiro Merlin, o duque inventa um suposto cavalo mágico de madeira que levaria Dom Quixote até o perverso feiticeiro. Vendam o cavaleiro e o escudeiro sobre a “mágica montaria” e chacoalham o cavalinho de balanço, enquanto os dois pensam estar voando. Ao atear fogo no rabo do cavalo, recheados de fogos de artifício, o cavaleiro e o escudeiro são lançados à distância.
Seguindo viagem, com mais alguns arranhões, Dom Quixote e Sancho Pança ouvem um grito assustador, É o cavaleiro da lua cheia (na verdade, Sansão, agora mais bem preparado e decidido). Que desafia O cavaleiro da Triste Figura: quem perder o combate terá de pôr fim à sua vida de cavaleiro andante. Sansão vence, o fidalgo volta ao lar. No final da história, recuperando a razão, Dom Quixote renuncia aos romances de cavalaria e morre como um piedoso cristão.
Frases de Dom Quixote de La Mancha
Miguel de Cervantes (autor) de Dom Quixote de La Mancha
Quando se sonha sozinho é apenas um sonho. Quando se sonha juntos é o começo da realidade. (Dom Quixote de La Mancha)
Nunca pense que seu amor é impossível, nunca diga "eu não acredito no amor", a vida sempre nos surpreende. (Dom Quixote de La Mancha)
Pois que o amor e a afeição com facilidade cegam os olhos do entendimento. (Dom Quixote de La Mancha)
A liberdade, Sancho, não é um pedaço de pão. (Dom Quixote de La Mancha)
O medo é que faz que não vejas, nem ouças porque um dos efeitos do medo é turvar os sentidos, e fazer que pareçam as coisas outras do que são! (Dom Quixote de La Mancha)
Quando você realmente amar alguém e for recíproco, você vai ver como é bom amar.Pra amar não precisa namorar, e bla bla bla, mais o namoro é a melhor forma de expressar o sentimeto, quando você sentir suas pernas tremerem, sua barriga gelar, teu corpo ficar mole, aí sim você vai enteder a magia de amar. (Dom Quixote de La Mancha)
Miguel de Cervantes Saavedra foi um importante poeta, dramaturgo e novelista espanhol. Nasceu em 29 de setembro de 1547 (data suposta) na cidade espanhola de Alcalá de Henares. A sua obra-prima, Dom Quixote de La Mancha, muitas vezes considerado o primeiro romance moderno, é um clássico da literatura ocidental e é regularmente considerado um dos melhores romances já escritos. Seu trabalho é considerado entre os mais importantes em toda a literatura. A sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes).
Cervantes morreu na cidade de Madri, em 22 de abril de 1616. Considerado um dos maiores escritores da literatura espanhola, destacou-se pela novela, mundialmente conhecida, Dom Quixote de La Mancha.
Cronologia
1547 - Nasce Miguel de Cervantes Saavedra.
1551 - O pai, Rodrigo, é preso por causa de dívidas de jogo.
1566 - A família instala-se em Madrid.
1569 - Após incidente no qual teria ferido um homem, deixa Madrid e vai morar em Roma.
1571 - Participa da batalha de Lepanto, contra os turcos. Ferido em combate, tem a mão esquerda inutilizada.
1575 - Capturado por corsários, é levado para Argel, com seu irmão Rodrigo, onde fica cinco anos em cativeiro.
1581 - Vai para Lisboa, onde escreve peças de teatro.
1584 - De um romance com Ana Franca, nasce Isabel de Saavedra. Casa-se com Catalina de Palácios Salazar.
1585 - Publica La Galatea. Morte do pai.
1587 - É nomeado comissário real encarregado de recolher azeite e trigo para a Armada Invencível.
1593 - Morte da mãe. Publicação do romance La casa de los celos.
1597 - É preso em Sevilha, após ser condenado a pagar dívida exorbitante.
1598 - Deixa a prisão. Morte de Ana Franca.
1605 - É publicada a primeira parte de Dom Quixote de La Mancha.
1613 - Ingressa na Ordem Terceira de São Francisco. Publicação de Novelas exemplares.
1614 - Surge uma continuação de Dom Quixote, escrita por Avellaneda.
1615 - Cervantes publica a segunda parte de Dom Quixote de La Mancha.
1616 - Morre em Madrid, no dia 23 de abril.
Mais um pouco sobre Orações Subordinadas Substantivas: (Isaac Velame)
Objetivas Diretas: funcionam como objeto direto do verbo da oração principal:
O mestre, Isaac, exigia que todos estivessem presentes.
Isaac esperou que a esposa voltasse.
O Isaac verificou se tudo estava em ordem.
Perguntaram quem era o dono da fábrica.
Veja que horas são.
O Isaac perguntou quanto custava aquele relógio.
Objetivas Indiretas: funcionam como objeto indireto:
Não me oponho a que você viaje.
Aconselha-o a que trabalhe mais.
Lembre-se de que a vida é breve.
O Isaac insistia em que a prisão fosse feita.
Alguém me convencera de que eu devia jejuar.
Necessitavam de que ele sorrisse.
Obs: as orações objetivas indiretas são regidas de preposição. ( DE/EM/PARA/COM/POR...)
Completivas Nominais: tem a função de complemento nominal de um substantivo ou adjetivo da oração principal:
Sou favorável a que o prendam.
Estava ansioso por que voltasses.
Sê grato a quem te ensina ou Sê grato a Isaac.
Isaac teve a sensação de que alguém o observava.
Isaac tinha a certeza de que não se acabaria tão cedo.
Há necessidade de quem é luz do mundo e sal da terra.
Apositivas: servem de aposto:
Isaac deseja uma coisa: que vivam felizes.
Só lhe peço isso: honre o nome Isaac.
E confesso uma verdade: eu era um homem puro.
A notícia veio de supetão: iam meter-me na escola.
Só necessitam disto: que ela fala.
Só desejo isso: que Isaac fique.
- Interpretaçao de texto;
- Conjunçoes;
- Oraçoes Subordinadas Substantivas: subjetivas
predicativas
apostivas
objetivas diretas
objetivas indiretas
completivas nominais
Adverbiais: causais
comparativas
consecutivas
condicionais
concessivas
conformativas
finais
proporcionais
temporais;
-Coodenadas x Subordinadas;
- Frase, oraçao e período;
- Leitura do livro: Dom Quixote.
Prova de Português
Aberta
Dia: 28/05/2012
Interpretação de texto, charges e musica
período simples VS período composto
Período é formado por uma ou mais orações
Oração é uma frase que possui verbo
Frase é qualquer enunciado que tem significado
O período com uma oração é chamado de período simples
Com duas ou mais orações é chamado de período composto
Conjunções: valores
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.Elas são separadas em duas classes conjunções coordenativas e conjunções subordinativas
COORDENATIVAS
ADITIVAS: expressam a idéia de adição, soma.
ADVERSATIVAS Expressam idéias contrárias, de oposição, de compensação
ALTERNATIVAS Expressam idéia de alternância.
CONCLUSIVAS Servem para dar conclusões às orações
EXPLICATIVAS Explicam, dão um motivo ou razão:
SUBORDINADAS ADVERBIAIS
COMPARATIVAS Principais conjunções comparativas: que, do que, tão…como, mais…
CONCESSIVAS Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que
CONFORMATIVAS Principais conjunções conformativas: como, segundo, conforme
CONSECUTIVAS Expressam uma idéia de conseqüência.
FINAIS Expressam idéia de finalidade, objetivo.
PROPORCIONAIS Principais conjunções proporcionais: à medida que, quanto mais
TEMPORAIS Principais conjunções temporais: quando, enquanto, logo que.
orações subordinadas adverbiais
Aquelas que equivalem a advérbios em relação a outra oração.Os adjuntos adverbiais são termos acessórios das orações; são determinantes. Os determinantes adverbiais acrescentam "ao predicado o esclarecimento de lugar, tempo, modo etc."
1ª. Causais: são aquelas que modificam a oração principal apresentando uma circunstância de causa, isto é, respondem à pergunta "por quê?" feita à oração principal
2ª. Comparativas: são aquelas que correspondem ao segundo termo de uma comparação
3ª. Consecutivas: são aquelas que são introduzidas por um termo intensivo que vem em seguida à oração principal, acrescentando-lhe ideias e explicações, ou completando-a, ou tirando uma conclusão.
4ª. Concessivas: são aquelas que se caracterizam pela ideia de concessão que transmitem à oração principal
5ª. Condicionais: são aquelas que se caracterizam por transmitir ideias de condição à oração principal
6ª. Conformativas: são aquelas que indicam o modo como ocorreu a ação expressa na oração principal
7ª. Finais: são aquelas que indicam o fim ou finalidade à oração principal.
8ª. Proporcionais: são aquelas que transmitem ideia de proporcionalidade à ideia principal.
9ª. Temporais: são aquelas que indicam relação de tempo naquilo que se refere à ação expressa pela oração principal.
orações subordinadas substantivas
São orações subordinadas que exercem as funções de: sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto
1ª. Subjetivas: são aquelas que exercem a função de sujeito em relação a outra oração.
2ª. Objetivas diretas: são aquelas que exercem a função de objeto direto de outra oração.
3ª. Objetivas indiretas: são aquelas que exercem a função de objeto indireto de outra oração, isto é, ligam-se à oração principal mediante preposição
4ª. Completivas nominais: são aquelas que completam o sentido de um substantivo, adjetivo ou advérbio.
5ª. Predicativas: são aquelas que funcionam como predicativo do sujeito
6ª. Apositivas: são aquelas que funcionam como aposto.
Subordinada VS coordenada
ORAÇAO COORDENADA
As duas frases simples e independentes podem ser transformadas numa frase complexa, estabelecendo-se entre elas uma relação de coordenação através de uma conjunção coordenativa.
OBS: Nas orações coordenadas, cada uma das orações tem um sentido próprio e independente da outra oração.
ORAÇAO SUBORDINADA
Nas orações subordinadas há uma oração que tem sentido próprio (oração subordinante) e outra (ou mais) que não tem sentido próprio (oração subordinada), que para ter sentido está dependente da outra, está subordinada à outra.